Joseph Campbell diz que todos nós temos que escolher e ter um “lugar sagrado”. O artista geralmente tem seu estúdio ou atelier que faz esse papel. Para os simples mortais, esse espaço pode ser um quarto, um cantinho, algum lugar que se possa colocar as referências estéticas, filosóficas, religiosas etc. Existem outros lugares que são escolhidos por serem fora de nossa rotina, como uma casa de campo, ou praia mas geralmente não podem nos ajudar em nosso cotidiano.Esse lugar sagrado deve ter imagens, sons, qualquer coisa que nos remeta a nossa essência, que se perceba uma expressão particularizada de nós mesmos. Ele é um refúgio, um útero, um abrigo, uma caverna. Em um mundo que nos distancia o tempo todo do essencial, ele nos ajuda a lembrar o que é importante na vida.
3 comentários:
Oi Helena.
Belíssimo texto. Me fez pensar. Acho que não tenho esse lugar..Ele teria que ser um refúgio, mas daquilo que eu fujo não há lugar no mundo onde possa me refugiar Esse lugar pode até estar dentro de mim e eu não o encontro.. Meu atelier nem sempre abre seus braços para mim, às vezes é hostil e sua severidade me fere.. Há sons, cores e cheiros sim. Mas há também lembranças constantes e lamentos perdidos que eu escuto e não consigo responder..Tuas palavras me fazem compreender que um lugar sagrado nem sempre é um lugar físico, mas um recanto dentro do nosso espaço espiritual..E esse lugar se constrói lentamente durante uma vida inteira se for preciso e nem todos conseguem desfrutar de seus
benefícios. Algumas pessoas buscam esse lugar no passado, esquecem de vivê-lo no presente ou pensam que ele está lhes esperando no futuro. Quase sempre.
Beijos
Se Deus quiser, voltarei em breve a ter esse lugar!!
Bjus, amiga!
Saudades!
T amo, viu?
concordo com o fato pratico... temos sim que ter esse lugar. tipo um altar ou sei la. mas sim ele deve existir e ser construido e reconstruido todo santo ou profano dia, ate que sem ou com definicoes encontremos a nossa Coisa. nossa essencia maior.
no agora agradeco por tuas palavras querida Helena.
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