terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Passagens

Penso que, com honrosas exceções, o ser humano demora muito tempo para perceber e/ou definir qual é seu papel nos diferentes momentos da vida. Quando criança segue-se o rumo sem muitos avisos, não existe uma direção a qual nos pareça clara, tudo acontece a partir dos pais. Na adolescência tem-se a oportunidade de buscar o conhecimento pessoal, porém nem sempre se chega perto do esperado ou acredita-se no que se apura. Segue-se com a manutenção da sobrevivência adicionando-se opções, nem sempre felizes, que às vezes nos fazem viver sem sentir a vida.

Quando alcança-se a metade da vida, já não se aceita imposições tão facilmente e aí passa-se a filtrar o que é importante do que é dispensável. Chega-se ao auto-conhecimento e a uma percepção de vida diferenciada, resumo do que somos com todo o histórico vivido, uma beleza! Só que agora temos pouco tempo para fazer tudo aquilo que descobrimos ser fonte de felicidade.....Que merda hein!?!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em tempo de mensagens....(autor desconhecido)

Celebre a vida todos os dias.
Celebre o fato de dispor de um corpo, seja ele jovem ou não, que lhe possibilita mais essa experiência na Terra.
Agradeça pela dádiva da existência.
Aproveite seus minutos, seus dias, sua vida.
Aproveitar, no entanto, não significa exaurir as forças vitais pelos excessos de toda a ordem.
Aproveitar quer dizer, em verdade, fazer bom uso, dar utilidade.
O corpo físico, invólucro perecível de nossas almas imortais, deve ser tratado com o zelo que garanta sua utilização adequada.
Mas sem neuroses ou preocupações descabidas, mesmo quando a juventude for apenas a lembrança de mais uma etapa superada.
Envelhecer de forma sábia é reflexo de se viver bem.
Pense nisso, e viva bem.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ao amigo....



Rico brilho de
Ingênuas palavras que
Cativam a alma
Árduo lapidar de mudos lábios
Ritual poético, pleno e
Diáfano,
Origem do ser

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A lua...de novo


Um dos momentos mais felizes da minha vida foi por volta dos 17 anos, passando férias na fazenda de um tio, sentada na enorme janela do meu quarto, vendo a lua...

Tudo que fazia parte daquele momento era perfeito: o barulho das árvores com o vento, a luz maravilhosa da lua sobre tudo, as sombras e, sobretudo, sentir a beleza de ser jovem. Estava envolta no mistério que é viver e com todas as perspectivas por experimentar. Tinha uma consciência rara para idade, de como aquele momento era único.