quarta-feira, 3 de julho de 2013

Mais gente


Mês passado a ONU informou que a população mundial já chegou aos 7.2 bilhões de pessoas e continuará a crescer acentuadamente(Fonte: Estadão – 13 de junho de 2013).

O que não entendo é como os ecologistas, governantes e sociedade em geral não veem a necessidade urgente de propagar a redução de natalidade no mundo. O motivo é  óbvil, só temos esse planeta para habitar, não temos para onde ir ou onde colocar mais gente. Não temos recursos naturais, produção de alimentos, educação, consequentemente... nem penitenciárias, transporte e saúde que atendam a essa demanda crescente, muito menos teremos como manter nossas reservas florestais e santuários de animais pois a ocupação do homem se imporá. Outro aspecto importante, as populações que mais crescem são de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, ou seja, miséria e altos níveis de criminalidade garantidas.

No Brasil não vejo o governo se sensibilizar, ao contrário, estimula com as moedas de troca eleitoreiras (cheque cidadão, bolsa família etc.) que beneficiam principalmente as família pelo maior número de crianças e adolescente de zero a dezessete anos. Premiando os mais férteis, temos maior quantidade de pessoas nascendo na camada mais miserável e ignorante da população, esses, que na realidade decidem nas urnas quem governa o país.


As mudanças que as pessoas clamam hoje nas ruas só poderão ser atendidas através de um grande projeto que inclua o planejamento familiar, saneamento básico com tratamento de efluentes, educação de qualidade em todos os níveis (fundamental, médio e superior), reforma do sistema de saúde no país (não colocando médicos estrangeiros e sim dando condições para os nossos profissionais brasileiros trabalharem) e finalmente,  instituir severa punição aos infratores da Lei, sendo eles políticos ou não.

2 comentários:

Anônimo disse...

Helena,
Há muita lucidez nas suas ponderações, em todos os aspectos. Vejo nas suas preocupações as mesmas minhas. Esse sistema de "pirâmides invertidas" adotados e praticados pelos vários governos, de todos os continentes, tendem a acelerar o processo de degradação, social e ambiental. Vivemos na era do consumismo desenfreado, amparado por corporações, hoje mais poderosas que os governos. E assim seguimos, produzindo riquezas na mesma proporção que produzimos desigualdades.
Estamos vivendo a era da vida em flashes, onde nossos adolescentes consomem desbragadamente informações fragmentadas e de baixo conteúdo. Quanto ao Brasil, que as manifestações dos últimos dias sejam o prenúncio de uma nora era.
Acreditar é preciso...

Helena Erthal disse...

Estamos vivendo uma quebra forte de valores. Como vc bem disse o adolescente "compra" facilmente as predições da mídia, sem muita crítica, porém, quem já tem um pouco de "estrada", visualiza com nitidez as manipulações.
muito obrigada por seu comentário!!

abraços