Mês passado a ONU informou que a população
mundial já chegou aos 7.2 bilhões de pessoas e continuará a crescer
acentuadamente(Fonte: Estadão – 13 de
junho de 2013).
O que não entendo é como os ecologistas,
governantes e sociedade em geral não veem a necessidade urgente de propagar a
redução de natalidade no mundo. O motivo é
óbvil, só temos esse planeta para habitar, não temos para onde ir ou
onde colocar mais gente. Não temos recursos naturais, produção de alimentos, educação,
consequentemente... nem penitenciárias, transporte e saúde que atendam a essa
demanda crescente, muito menos teremos como manter nossas reservas florestais e
santuários de animais pois a ocupação do homem se imporá. Outro aspecto
importante, as populações que mais crescem são de países subdesenvolvidos e em
desenvolvimento, ou seja, miséria e altos níveis de criminalidade garantidas.
No Brasil não vejo o governo se sensibilizar,
ao contrário, estimula com as moedas de troca eleitoreiras (cheque cidadão,
bolsa família etc.) que beneficiam principalmente as família pelo maior número
de crianças e adolescente de zero a dezessete anos. Premiando os mais férteis,
temos maior quantidade de pessoas nascendo na camada mais miserável e ignorante
da população, esses, que na realidade decidem nas urnas quem governa o país.
As mudanças que as pessoas clamam hoje nas ruas
só poderão ser atendidas através de um grande projeto que inclua o planejamento
familiar, saneamento básico com tratamento de efluentes, educação de qualidade
em todos os níveis (fundamental, médio e superior), reforma do sistema de saúde
no país (não colocando médicos estrangeiros e sim dando condições para os
nossos profissionais brasileiros trabalharem) e finalmente, instituir severa punição aos infratores da
Lei, sendo eles políticos ou não.
2 comentários:
Helena,
Há muita lucidez nas suas ponderações, em todos os aspectos. Vejo nas suas preocupações as mesmas minhas. Esse sistema de "pirâmides invertidas" adotados e praticados pelos vários governos, de todos os continentes, tendem a acelerar o processo de degradação, social e ambiental. Vivemos na era do consumismo desenfreado, amparado por corporações, hoje mais poderosas que os governos. E assim seguimos, produzindo riquezas na mesma proporção que produzimos desigualdades.
Estamos vivendo a era da vida em flashes, onde nossos adolescentes consomem desbragadamente informações fragmentadas e de baixo conteúdo. Quanto ao Brasil, que as manifestações dos últimos dias sejam o prenúncio de uma nora era.
Acreditar é preciso...
Estamos vivendo uma quebra forte de valores. Como vc bem disse o adolescente "compra" facilmente as predições da mídia, sem muita crítica, porém, quem já tem um pouco de "estrada", visualiza com nitidez as manipulações.
muito obrigada por seu comentário!!
abraços
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