quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A impermanência

Só pensamos na dificuldade de adaptação a qualquer restrição quando estamos nela. Restrições materiais normalmente são mais contornáveis, porém a restrição física seja por doença ou qualquer situação de impedimento parcial ou múltiplo, é dureza.
Poucas pessoas realmente percebem-se saudáveis e aptas no decorrer dos “bons tempos”. Essa consciência é fundamental mas geralmente não acontece.
Na verdade, costumamos nos queixar de não ter tempo para fazer o que realmente gostamos mas no fundo temos aí somente uma questão de prioridade, não de impossibilidade.

A ideia budista da impermanência ilustra perfeitamente o que quero dizer. Ora estamos de um jeito e de repente as coisas mudam...Viver o momento, aproveitar ao máximo nossas possibilidades buscando nos realizar, curtir as pessoas que estão conosco, é o grande barato.
Por outro lado a impermanência nos presenteia com a perspectiva de mudança quando as coisas não estão boas, ou seja, não tem mal que não acabe também.
Viver a impermanência é aprender a viver.

Um comentário:

Ricardo Kersting disse...

Eu não sabia que a impermanência significava esse tipo de situação..
Aliás, essa é a primeira vez que leio alguma coisa sobre essa palavra..É tudo verdade..
Beijos