quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A ausência do tempo


Certas atividades nos remetem a uma sensação antiga, de quando brincávamos de algo realmente prazeiro em nossa infância... A ideia de tempo e as outras sensações desaparecem e percebemos somente o nosso “fazer”. Como num transe avançamos em ondas de inspiração e insights que contribuem para aquela “obra”. Tudo acontece em um outro nível de consciência, porém, só percebemos nossa "ausência", quando retornamos.

Dedique-se a uma atividade que te dê a sensação que o tempo parou e conheça o porque de sua presença na terra.

2 comentários:

Ricardo Kersting disse...

Helena

Tens razão, sobretudo com relação a ancestralidade embutida em determinada atividade. O fazer artístico de modo geral nos proporciona esse "transe", porém nem sempre percebemos isso. Toda interferência nos dá esse efeito e às vezes nem é necessário estarmos diretamente ligados materialmente, basta tão somente olhar uma obra para imediatamente sermos tocados por ela. Essa conexão não é muito comum, temos de possuir em nosso interior a chama que se transforma visão, visão de algo que na realidade não nos aconteceu , mas de alguma forma "transcedental" fica evidente que em alguma dimensão já tenhamos vivido uma experiência anterior.

Creio que seja isso que estás dizendo com "ondas de inspiração".
E nem sempre precisamos aplicar em qualquer atividade, mas o simples fato de sentir já é gratificante.
Beijos.

Helena Erthal disse...

Ricardo, seu comentário completou maravilhosamente bem o meu post, o tema em si já é difícil de descrever em palavras que resulte em algo inteligível mas sua contribuição explicou e completou o que eu queria dizer.
Esqueci de colocar que a apreciação da arte é uma das atividades que mais experiencio esse nível de consciência.
beijos