"Dissemos que a liberdade negativa por si mesma torna o indivíduo um ser solitário, cujo relacionamento com o mundo é distante e desconfiado e cujo ego é fraco e está constantemente ameaçado. A atividade espontânea é o único meio pelo qual o homem pode vencer o terror de sua solidão sem sacrificar a integridade de seu ego; pois, na realização espontânea do eu, o homem se une de novo ao mundo - ao homem, à Natureza e a si mesmo. O amor é o principal componente dessa espontaneidade; não o amor encarado como a dissolução do eu em uma outra pessoa, nem como a posse de outra pessoa, porém o amor como a afirmação espontânea de outros, como a união do indivíduo com outros na base da conservação do ego individual.
Em toda atividade espontânea, o indivíduo abraça o mundo. Não só o seu eu individual permanece intacto; ele fica mais forte e mais consolidado. Pois o eu será tão forte quanto for ativo."(Erich Fromm - O Medo à Liberdade - 1941)
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