quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Ditadura da Toga - Agora no Brasil

 

“As pessoas que obedecem as Leis não têm medo dos órgãos jurídicos e da polícia quando vivem num país democrático”. Tucker Carlson


Essa declaração do jornalista do canal Fox News, parece lugar comum, porém no Brasil vive-se a insegurança de alguém, mesmo os que observam as Leis, de ser punido sem nenhum suporte legal, por deliberações do STF – Supremo Tribunal Federal. Na realidade, esse órgão jurídico máximo, notadamente não está agindo com base em nossas Leis Constitucionais e, portanto, está transformando o país em uma ditadura da toga.

Estamos vivendo uma grande inversão de valores, pois os órgãos que deveriam nos proteger e acatar as Leis Constitucionais, estão agindo como ativistas políticos, dando a perceber que eles querem combater/derrubar(se possível) o poder executivo em curso. Por outro lado, podem também estar planejando instalar esse “poder” lateral, onde eles literalmente “batem o martelo” para o que lhes convier, buscando atender as regras da “agenda”, que até agora não foi discutida, muito menos votada em nenhum referendum popular. Essa “agenda” está sendo colocada “goela abaixo” da população brasileira, um desrespeito sem limites aos direitos do cidadão.

Parece que a maioria do colegiado do STF entende-se como participantes do poder executivo, relativizando os limites de ação de cada poder de nossa República, burlando assim o que a Carta Magna delimita e restringe a cada um deles. Agora cidadãos são investigados e têm sigilos quebrados e recursos bloqueados por “crimes de opinião” e “crimes de cogitação”. Há muito tempo não tínhamos presos políticos por motivos óbvios, mas já contamos com as seguintes prisões políticas: Jurandir, Bronze, Sara Winter, Erica Viana, Arthur Castro, Emerson Mitoshow, Renan Souza, Daniel Miguel, Oswaldo Eustáquio, Daniel Silveira, Roberto Jefferson, Wellington Menezes e Zé Trovão.

Outro grande escândalo foi a operação ordenada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, contra oito empresários, motivada pela divulgação de suas conversas privadas sobre o apoio a reeleição de Jair Bolsonaro, em um grupo de WhatsApp. Essa “operação” ocasionou em sanções como o bloqueio de contas bancárias de todos os envolvidos e proibição de uso das redes sociais e de expressão em qualquer mídia. Se isso não é censura, eu sou Marilyn Monroe. Este absurdo chegou a ser denunciado pelo jornal americano The New York Times, como abuso e despudor ético por parte do STF brasileiro.

Me perturba verificar o silêncio/omissão, de todas as esferas do segmento jurídico e legistlativo em relação essa grande ruptura da democracia no Brasil. A justiça brasileira está cega sim, ao que diz a nossa Constituição Federal.

Sim, eu quero viver tranquila, sem me preocupar com possíveis ataques ao meu direito de expressão, ou ao de ir e vir e ou mesmo o de usar ou não qualquer tipo de substância, dita científica ou não.

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

IMPRENSA OFICIAL

 


Tem sido uma experiência surpreendente viver tempos em que a imprensa oficial, (nacional e internacional,sem exceções), faz pouca diferença no nível de informação ou desinformação das pessoas. A importância que dão à morte da rainha Elizabeth II, da Anita apoiando a candidatura do Lula,  do discurso inflamado da Greta Thunberg, etc. e nada sobre o mundo estar se encaminhando para uma insegurança alimentar grave, nenhuma nota sobre o aumento de energia elétrica na europa em 10 vezes mais, campos de não vacinados na Austrália no ano 2021, conflitos dos agricultores na Holanda contra medidas abusivas do governo, os EUA enviando arsenal bélico de última geração para a Ucrânia e boa parte desse armamento sendo vendido para grupos terroristas árabes e de outros países; isso tudo só poderá gerar, num futuro próximo, conflitos mundiais graves. Todos devemos saber desses fatos que podem alterar a forma de viver e sobreviver de muitos países. Temos que ser lúcidos e buscar a informação onde ela estiver, tendo sempre o cuidado de fazer comparativos para averiguar a veracidade do que está sendo veiculado, não confiando em checadores de informação tendenciosos.

Hoje, para sabermos o que realmente está acontecendo no mundo temos que fazer o papel de jornalistas virtuais, e buscar informações não só nos órgãos internacionais de saúde, economia etc, mas procurar os médicos e cientistas renomados (prêmios-Nobel e outras láureas acadêmicas). Ter a abertura de ouvir e  contar com os valiosos cidadãos do mundo que nos brindam com seus vídeos e relatos sobre a situação de seus respectivos países. Prática hoje em dia,  em grande desenvolvimento devido a falta de informação na mídia do que realmente importa, dando a esses comunicadores virtuais, um provimento à mais com o número de visualizações dos vídeos postados.

Só assim chegamos a saber da morte de milhares de pessoas de mal súbito, alguns muito jovens, centenas de atletas, por “misteriosa” onda de problemas cardíacos, síndrome de Guillain-Barré, tromboses etc. Quem raciocina minimamente associa essa onda mundial de óbitos em jovens e adultos à inoculação em massa de substâncias experimentais chamadas de vacinas contra a Covid 19. Para completar ainda temos a censura disfarçada de policiais da informação que se postam como reguladores, e retiram as informações que a Big Farma paga para tirar.

Os que comandam a imprensa oficial não entendem que esse tipo de manipulação e omissão dos fatos importantes levam ao descrédito desses órgãos de comunicação por grande parte da população, e que a almejada manipulação em massa não funcionará se as pessoas chegarem ao descrédito total.

A crítica da informação deveria fazer parte do currículo das escolas de nível médio, alertando as novas gerações para a manipulação da informação que vivemos atualmente.

Devemos lutar pela liberdade de expressão, não aceitar que determinados grupos (para não dizer facções) ditem o que podemos ou não veicular, ou mesmo saber.


terça-feira, 6 de setembro de 2022

 

Erosão



Os grandes problemas, aqueles que geram fortes conflitos e/ou rupturas são impactantes, mas se vão rapidamente, vive-se de forma intensa, às vezes tão rápidos que vêm com soluções sem escolha, nos isentando do pesar da consciência e acompanhado de um sofrimento que se esvai com o tempo. Por outro lado existem problemas que não se revestem de grande importância inicialmente, mas persistem, eles têm um efeito parecido com o das intempéries sobre a pedra, vão nos desgastando minuto a minuto, hora a hora, dias e anos. Lentamente nos curvando aos efeitos de uma realidade que parece não mudar e da qual não “podemos” escapar. Um sangrar diminuto, que esvai uma energia importante, que é a do prazer de viver.