Ingênuos?!
O sociólogo Domenico De Masi, entrevistado há alguns anos atrás pelo repórter Roberto D’Avila, falou o seguinte ao ser perguntado sobre “fake news”: ”Antigamente as “fake news” eram privilégio de umas poucas entidades: Igreja, imprensa, governos e das instituições educacionais. Com o advento da internet, agora qualquer um no mundo passou a ter esse poder.”
O mundo passa cada vez mais tempo registrando
pela internet informações, conhecimentos científicos, notícias nacionais e
internacionais, baboseiras pessoais etc, tendo platéias mundiais absorvendo e replicando
tudo isso, como se estes fossem inquestionáveis fragmentos de verdade. Todos estão
a ver, ouvir, informar, opinar e “ensinar” pelos canais mais variados de
comunicação, que ora os censura ou aprova. Pouca atenção se dá ao material
censurado, como se ele sempre tivesse a ver com algo sórdido como pedofilia, misoginia,
racismo e homofobia, grande engano. São justamente esses vídeos e textos que
devemos checar para verificar pontos de vista diferentes e colocar em cheque a
informação e o informante. Grande parte dos vídeos que procuro de cunho
científico (lives de cientistas do MIT, de médicos super credenciados etc)
estão censurados. Quando as pessoas vão acordar para essa manipulação e cobrar
uma internet livre? Comparo essa censura
a queima de livros pelos perseguidores do pensamento livre.
Me parece, que a ingenuidade das pessoas chegou
ao ponto da credulidade cega, principalmente em relação à imprensa oficial de
notícias. Isso gera um mecanismo perigoso pois ocorre com a maior parte da
população que ainda não acordou para as agendas mundiais e no fundo ignoram que, quem pagará o “pato”
dessa desinformação serão eles mesmos e nós também, pois eles são eleitores.
Alguém que queira sobreviver e busca alguma lucidez não pode se limitar à
cômoda apreciação do que essa máquina nos oferta como fatos e notícias. É
fundamental verificar várias fontes, versões e pontos de vistas para se chegar
perto de uma informação mais consistente.
Temos que fazer a nossa “nova ordem mundial”
paralela a “nova ordem mundial” que tentam vender para o planeta, e para
modificar esse caminho de vida, é crucial mudar o modus operandi de nos
relacionar com o mundo. Fazer uma leitura mais crítica de qualquer informação,
analisar como foi estruturado o argumento e finalmente, buscar as conexões com
outras fontes, são práticas necessárias à manutenção de nossa lucidez diante desse
caos, ora real, ora interamente virtual e mentiroso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário