O termo vem da palavra grega aisthetike, que significa sensível. Daí já se entende que a percepção estética depende do tipo ou nível de sensibilidade daquele que observa, trazendo em si um fator limitante ou não de acordo com a pessoa. O feio e o belo perdem-se em questões já muito discutidas, mas o que prevalece, o que realmente importa é se o observador teve o que chamam de “enlevo”. Esse aspecto é determinante, é o que realmente vai dizer ao que contempla uma obra, se a mesma merece ser chamada assim. O resto fica por conta do blá, blá, blá da curriola do mercado de arte.
A partir do momento que entra a questão dinheiro, se perde a poesia. Daí já não se contempla, se avalia, já não se sente mas se cobiça.
2 comentários:
Oi Helena..
Sem dúvida, entra o dinheiro o "enlevo" existente ou não pede o boné.. A questão é dura, muitas vezes objetiva também cruel, mas faz parte de uma teia urdida há muitos séculos.. Quando o gesto de esfregar os dedos ou preencher um cheque substituem a sensibilidade ou o simples senso estético, tudo pode acontecer, mas o que menos se espera é a justa compensação para o artista e sua criação...Sabemos porque e podemos acrescentar que a arte não tem preço, por essa razão muitos a querem de graça... Todos estão enganados, pois arte mesmo, mesmo...não se pode vender..!
Beijos Lena..!
´´o blá, blá, blá da curriola do mercado de arte.´´´foi a cereja no topo desse amargo manjar de critica! me escondo do mercado... mas ja não me escondo dos olhares de quem me cobiça, me faço artista pretenso, mal disfarçando meu apreço ao preço
a pureza do meu labor, tão contaminada com a ´´estetica´´ mundana, tão prostituida, chorosa como eu... entendo o que é... mas continuo querendo dar o beijo de judas em meu trabalho... vou me realizando com as migalhas de prata jogadas ao sujo chão que me sento. e vão se fechar as cortinas.
isso é bom para eu acordar... as vezes me esbofeteio sem piedade! é um bom exercicio para a humildade! obrigado, helena! abraços!
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