Dor de navio partido
À luz de névoas incertas
Sonho naufragado, sentido
Fôlego sem chance
Afogado
Correnteza que mudou com o vento
E levou-me de volta a nenhum lugar
Onde um dia sorriu-me o nascente
E logo em ocaso mergulhou no mar
Solidão antártida, isolada tristeza
Montanha de cristal, sepultura e beleza
De um começo de brilho, pobre carvão
Que por um instante em diamante se quis
Fria madrugada, suave adaga a tirar-me o sorriso
Último som, distante esperança, carícia estertora,
Magoada,
Última flor que desabrochou na geada
Para sempre aurora de um dia jamais.
Para sempre matiz de tela imperfeita,
pintura incompleta do último silêncio.
À luz de névoas incertas
Sonho naufragado, sentido
Fôlego sem chance
Afogado
Correnteza que mudou com o vento
E levou-me de volta a nenhum lugar
Onde um dia sorriu-me o nascente
E logo em ocaso mergulhou no mar
Solidão antártida, isolada tristeza
Montanha de cristal, sepultura e beleza
De um começo de brilho, pobre carvão
Que por um instante em diamante se quis
Fria madrugada, suave adaga a tirar-me o sorriso
Último som, distante esperança, carícia estertora,
Magoada,
Última flor que desabrochou na geada
Para sempre aurora de um dia jamais.
Para sempre matiz de tela imperfeita,
pintura incompleta do último silêncio.
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