Pode-se pensar que um agnóstico seja desprovido de mística, mas isso é um grande engano. Mesmo porque existem tipos diferentes de agnosticismo. Não seguir uma religião não quer dizer que a pessoa se fechou ao metafísico. Pelo menos essa é a situação de muitos que conheço, inclusive eu.
Tive contato com várias religiões na época da adolescência, e pude concluir logo cedo que nenhuma delas correspondia ao meu modo de pensar os assuntos metafísicos.
A minha ligação com o estudo da mitologia tem tudo a ver com essa busca, que parte de algo concreto e se direciona ao impalpável. Ela me trouxe o fundamento que não encontrei na religião para as questões não respondidas. O mais importante é que as respostas são “construídas” individualmente.
Para mim, a percepção clara de “algo mais” nessa vida se deu através da apreciação da arte. Os artistas estão conectados com essa linguagem peculiar, que nos fala a alma. Eles sempre tiveram, de forma silenciosa, ou mesmo inconsciente, a incumbência de nos ajudar a transcender, não importando a época ou o tipo de expressão artística.
O importante é não deixarmos de viver o transcendente, a forma ou tipo de linguagem são detalhes irrelevantes. Os vários caminhos não desvirtuam o destino.
Tive contato com várias religiões na época da adolescência, e pude concluir logo cedo que nenhuma delas correspondia ao meu modo de pensar os assuntos metafísicos.
A minha ligação com o estudo da mitologia tem tudo a ver com essa busca, que parte de algo concreto e se direciona ao impalpável. Ela me trouxe o fundamento que não encontrei na religião para as questões não respondidas. O mais importante é que as respostas são “construídas” individualmente.
Para mim, a percepção clara de “algo mais” nessa vida se deu através da apreciação da arte. Os artistas estão conectados com essa linguagem peculiar, que nos fala a alma. Eles sempre tiveram, de forma silenciosa, ou mesmo inconsciente, a incumbência de nos ajudar a transcender, não importando a época ou o tipo de expressão artística.
O importante é não deixarmos de viver o transcendente, a forma ou tipo de linguagem são detalhes irrelevantes. Os vários caminhos não desvirtuam o destino.