terça-feira, 23 de junho de 2009

Os limites do planeta são nossos....


Vejo a tarefa de “salvar o planeta” do próprio homem como “pregar no deserto”. O que mais me surpreende quando vejo qualquer documentário ou matéria de jornal sobre ecologia, é escutar tão pouco (ou nada) sobre controle de natalidade. Se nossa solução está na preservação de florestas, controle/redução na geração de resíduos, no descarte dos mesmos na terra, rios e mares, fica patente a necessidade de regular, através da conscientização, a natalidade. Temos limites territoriais, portanto temos limites para produção de alimentos, de pesca e provimento de água. Sendo assim a Terra deve ter sua população tanto de seres humanos como de animais, equilibrada com esses recursos disponíveis.
Obviamente que o maior motivo de não se falar em controle de natalidade é a ganância humana que está focada em um “ilimitado” mercado consumidor. Da mesma forma, não se vê religião querendo esse tipo de controle também.
Essa situação não parece ter uma solução adequada a curto e médio prazo, na Europa já se fala em atender a um mercado restrito de consumidores. Volta-se a ideia dos produtos artesanais e com limite de produção. Entendem que não se pode mais crescer 20% ou mais ao ano, em qualquer segmento, sem causar danos ao planeta.
Nossa mentalidade deve se acostumar a ideia de manter-se no mercado pela qualidade, não pela quantidade e com lucros/crescimento limitados. Devemos pensar na quantidade de filhos ideal para que se sobreviva com dignidade e outros também compartilhem essa felicidade. O fator determinante que poderá salvar nosso planeta e a nós mesmos é essa consciência chegar a uma parcela maior da população, e isso, só com uma educação de qualidade!

2 comentários:

Ricardo Kersting disse...

Oi Helena.

Pensar que a tarefa de salvar o planeta e por via de consequência, salvar a natureza seja uma responsabilidade nossa é um erro. Assim como é errado pensar que nós humanos somos donos da Terra. Na verdade não temos nada a ver com isso. Não fazemos parte da natureza da Terra, muito menos somos proprietários dela. O ideal seria se a nossa presença não fosse sentida por ela. Que não interferíssemos sobre vida do planeta em nenhum sentido. Isso infelizmente é impossível. O que irá acontecer fatalmente é o desaparecimento da humanidade. Aliás, isso é que a natureza está tentando fazer conosco desde que aparecemos por aqui. A tendência é sermos banidos deste planeta no qual somos alienígenas. Quem não acredita, sugiro dar uma olhadinha na história, há milênios estamos pela "bola 7", um dia iremos sucumbir. A Terra vencerá essa guerra.
Beijos.

Raphael Lima disse...

Gostaria de ter uma certeza tão clara como a de vocês companheiros e companheiras deste mundo. Mas diante dessas questões me sinto impotente. Não sei no que acreditar. Nem me sinto otimista com a Esperança de um mundo melhor e nem pessimista com o fim da gente ou do mundo. Mas em algum lugar em que eu aprendi a chamar de Eu há uma sensação cada vez mais forte de que "nós" não acabaremos.
Continuemos...