“O todo da vida, da existência, é vasto, imensurável e tremendamente potente”(Krishnamurti)
Através de
valores passados por tradições famiiares, religião e preceitos sociais, fomos
condicionados a pensar e agir de determinada forma. Esse condicionamento é na
verdade um molde que nosso cérebro se aprisiona, impedindo que usemos seu
potencial, estreitando as possibilidade de nossa mente. Sendo assim nossas
aspirações, ilusões, conclusões, formas de agir e reagir ao mundo se limitam a esse
estreito cerco de ideias ditas como corretas e possíveis. Pode-se dizer
que vivemos a olhar o mundo e as pessoas
através de um pequeno furo numa lona, tão limitada é nossa forma de pensar, não
chegando a ativar nem 10% de nossa capacidade cerebral.
Muitas vezes
temos a arrogância de pensar que um país, cultura ou sociedade é melhor que
outra, mas a realidade é que o resultado humano não difere muito
geograficamente. Os resultados de nossa civilização na verdade mostram que esse
condicionamento não tem ajudado o ser humano a viver melhor, há milênios o Homem continua: violento,
corrupto e infeliz numa dimensão planetária.
No entanto
existe uma verdade em nosso íntimo dizendo que algo nos falta, levando-nos então
a uma busca. Creio ser a forma que nossa mente/espírito encontrou para nos
dizer que existe algo maior fora dessa prisão mental. Porém infelizmente a
maioria acaba buscando esse preenchimento dentro do próprio círculo de
condicionamento(religiões, ceitas, etc) não alterando em nada sua situação.
Temos que
romper energicamente toda a estrutura usada como base para nossas atitudes, construída
desde a infância, para conseguir abrir as comportas da percepção, e assim deixar
jorrar todas as possibilidades. Ver e captar os elementos sem usar os “filtros”
de antes, que faziam as distinções e discriminações, levando-nos agir e reagir
de maneira nociva ao outro. Seria um “deseducar” para adquirir uma visão ilimitada e nova. O que virá disso não temos como saber,
mas me parece extremamente libertador e promissor.
Você já conheceu
alguém efetivamente livre?
(esse texto foi baseado numa palestra de Krishnamurti, não tenho o
registro da data e local)
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