Me
impressiono ao perceber o quanto as pessoas se sentem cada vez mais carentes e
solitárias com todo esse aparato eletrônico e suas múltiplas facilidades de
comunicação. Já se tornou um comportamento compulsivo estar constantemente
preso a esses eletrônicos. Vê-se o bebê a mãe e o pai num restaurante, sem se
falarem, porém, todos operando seus brinquedinhos.
As pessoas
perderam a satisfação de estarem simplesmente com elas mesmas, ou, estando com alguém,
simplesmente conversar e poder olhar a expressão da pessoa, percebendo sua
expressão, o movimento de suas mãos, o tom de voz e, principalmente, o seu
olhar. Cada vez mais desconfortáveis quando em silêncio e/ou sozinhas, precisam
manter o tempo todo, o ir e vir das
mensagens, mensagens, mensagens, mensagens, mensagens....