quarta-feira, 26 de junho de 2013

Talvez eu não saiba sonhar de verdade...


Quando falamos sobre o que almejamos, ou simplesmente expomos nossos planos e desejos futuros não atentamos para ideia de limite, afinal são sonhos!

Mas comigo, inconscientemente, sempre separei o tangível do impossível com a ideia de desfrutar desse torvelinho de ideias sem me machucar e ao mesmo tempo ter uma direção em relação aos que teriam alguma concretude. Penso que a maioria das pessoas fazem assim. Todavia, para outras, essa distinção não ocorre, o que confere uma dinâmica espetacular ao sonho, porém traz em si um sentimento de forte frustração por se mostrarem realmente inalcançáveis.


Concluo que os verdadeiros artistas e idealistas se deixam sonhar sem fronteiras ou limites da razão e, somente eles, acessam essa outra dimensão profunda. Quando chegam a concretizar algo, são os que quebram parâmetros e fazem história. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Inspiração


A sensibilidade é para nós como uma teia para a aranha, nos desperta quando algo significativo se apresenta. Uma imagem, manifestações da natureza (flora, fauna, céu, etc..)uma fragrância, um movimento ou mesmo um olhar. Tudo passa por nós, mas de repente estamos na prontidão correta e somos surpreendidos pelo enlevo. Infelizmente poucas vezes nos abrimos à sensibilidade, fazendo desses momentos, raras oportunidades de sentir verdadeiramente a vida . Esse registro fica em nossa memória e emerge muitas vezes em um momento criativo, sugerindo soluções estéticas, ou mesmo facilitando a apreciação de expressões artísticas de outros.

A plenitude vem com a consciência plena, ou seja, atenção total ao que fazemos, ouvimos, vemos e falamos. Tudo o que vivemos no dia-a-dia importa.