Acredito que todo ser humano tenha, em sua essência, um impulso de realizar algo próprio, ou seja, algo estampado com sua marca criativa. Só que poucos percebem suas habilidades e talentos e, dentre esses, raros as desenvolvem. As pessoas vão se acorrentando através de hábitos e opções de vida que muitas vezes são contraditórios aos seus verdadeiros anseios. No percorrer do caminho recebe-se várias “dicas” e se percebe que é possível o despertar e seguir por outra trilha menos usada... aquela da percepção e sensibilidade em cada situação de vida.
A partir desse outro plano de mente passa-se a olhar para o céu, para o detalhe de qualquer ser vivo, simplesmente se abre para a percepção de toda vida. E daí começa-se a transformar uma vida atrofiada por demandas externas em uma outra, que se liberta para se expressar. A força vem de dentro, arrebentando a resistência de anos de intrincados filamentos que aprisionaram a voz, o gesto , a mente. Assim nos revelamos e encontramos a nossa “Terra Prometida”, que geralmente se alcança após 40 anos de peregrinação.
Um comentário:
Helena!
Descobrir o que queremos e o que sentimos realmente é uma das tarefas mais difíceis da vida. Descobrir o simples para encontrar o profundo.
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