A necessidade de se expressar é algo que acompanha o ser humano e dá profundidade particular a cada um, delineando personalidade, temperamento e percepção. Não falo somente da questão artística mas dos meios mais comuns, como a forma de falar, vestir, gesticular etc.
Naturalmente expomos nossos sentimentos positivos e negativos, conscientemente ou não. A convivência com essas expressões do coletivo é um desafio entre vontade, paciência, abertura mental e intelectualidade. Os abismos à compreensão são vários, mas um bom começo é perceber a comunicação do corpo, a altura da voz, da violência ou não dos gestos e sobretudo da expressão do olhar. Os aparelhos celulares ou I-pods plugados nas pessoas aliados a indisposição ao outro são fatores que contribuem demais para a intolerância e a falta de comunicação hoje em dia.
A importância de se colocar aberto ao entendimento é simples e vital.... por uma convivência melhor. Não estando ligados em nos sintonizar com o que o outro expressa, dificilmente terminaremos bem o nosso dia. Não podemos ter a visão egocêntrica que só importa o que se tem para falar e nada à ouvir, à perceber.
Quando a comunicação verdadeira ocorre, ela transcende o momento, se registra algo positivo nas pessoas envolvidas, abrindo novas portas da interação entre as pessoas.
2 comentários:
Há sempre a possibilidade da boa intenção, apesar de haver um consenso que o inferno está cheio delas.
Eu não acredito na existência infernal, mas também acho que uma boa intenção, quando não é entendida, vira coisa do diabo.
Mas sempre é bom perguntar quando não se entende alguma coisa, independente da forma de comunicação utilizada.
Beijos
Concordo com você Helena, "A importância de se colocar aberto ao entendimento é simples e vital...." E agora digo eu: penso que as pessoas não estão se comunicando umas com as outras. Parece-me que há um monólogo permanente, um encarceramento espontâneo, tudo isso aliado à uma enorme dificuldade de entender e fazer-se entender. E esse é o ponto nodal da questão, no meu modesto pensar. Motivos? Não sei. Tenho algumas hipóteses... teorias. Mas não sei. Beijos
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