“Viver contente com poucos meios. Buscar a elegância mais do que o luxo, e o refinamento mais do que a moda. Ser merecedor de respeito em vez de respeitável, e ter dinheiro em vez de ser rico. Estudar com força, pensar em silêncio, falar com suavidade, atuar com franqueza, escutar as estrelas e os pássaros, criaturas e sábios. Suportar com alegria, fazer tudo com valentia, esperar a ocasião, nunca apressar-se. Em uma palavra, deixar que o espiritual, o instinto e o espontâneo se desenvolvam de forma normal. Esta é minha sinfonia.” (Henry Channing).
3 comentários:
Seria maravilhoso se conseguíssemos viver pelo menos em parte essa sinfonia. Noto que o autor utiliza grandezas indefinidas para comparar com outras definitivas.. É muito mais fácil reconhecer o luxo do que a elegância, o mesmo se dá quanto ter dinheiro e ser rico. Se bem que neste caso penso que não há grande diferença. Talvez a mensagem do texto esteja intimamente ligada à natureza um tanto misantrópica de alguns intelectuais, porém temos de lembrar que vivemos num contexto, até daria para realizar a proposta, mas acho que teríamos que combinar com os que nos cercam.
Linda mesmo é a última parte, onde o autor se declara um meditador convícto.
Helena,
Agradeço a delicadeza de sua visita e a sabedoria de Henry Channing. Que assim seja em sua vida tambem
Um abraço
Como é que conseguem escrever isso, né? Que delícia de leitura. Bem-aventurado aquele que percebe isso durante a vida. Pois assim, se vive com muito mais presença...
Postar um comentário