quarta-feira, 23 de junho de 2010

Felicidade - by Henry Channing

“Viver contente com poucos meios. Buscar a elegância mais do que o luxo, e o refinamento mais do que a moda. Ser merecedor de respeito em vez de respeitável, e ter dinheiro em vez de ser rico. Estudar com força, pensar em silêncio, falar com suavidade, atuar com franqueza, escutar as estrelas e os pássaros, criaturas e sábios. Suportar com alegria, fazer tudo com valentia, esperar a ocasião, nunca apressar-se. Em uma palavra, deixar que o espiritual, o instinto e o espontâneo se desenvolvam de forma normal. Esta é minha sinfonia.” (Henry Channing).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Andar e Sentir


Quando caminho na praia sinto ser meu momento de total abertura e percepção das energias desse mundo. É algo tão simples e ao mesmo tempo único, coloco minha mente limpa como um papel em branco e, através dos meus sentidos vou acolhendo imagens, sons, texturas, aromas e sabores. Eles vão bailando, se modificando e eu sou o veículo, o filtro...o portal.

Ao final de algum tempo me sinto plena e ao mesmo tempo cheia de paz, uma alegria cristalina e gostosa, que me transforma a cada passeio...numa pessoa diferente, com percepções renovadas.

(foto de Natan General - Site: Olhares)

Quanto menos...MELHOR !

A obsessão de se sentir superior as outras pessoas pelo simples “poder de compra” já existe há muito tempo mas hoje parece ter se tornado um passatempo social. Tendo ou não o legítimo “poder de compra” as pessoas estão aí , com seus vários cartões de crédito para consumirem e, a todo momento, se compararem entre si.
Hoje em dia fico mais impressionada com as pessoas que seguem a direção oposta. Ou seja, quando conheço alguém empenhado em se libertar da pseudo-dependência dos vários objetos/bens realmente dispensáveis para se viver.

Se uma pessoa de classe média observar seu carrinho de compras, vai perceber que se gasta demais com miríades de coisas totalmente dispensáveis(visualizem a quantidade/variedade dos tipos de produtos de limpeza, papel manteiga, papel toalha, alumínio, saco-freezer, guardanapo, amaciante de roupas, tira-manchas, passe-bem, etc.....). Vejam bem, tudo isso não é alimento, são adicionais nem sempre necessários. Eu também tenho cá meu mimos, é verdade, e sinto que posso melhorar em vários pontos. Nossas avós tinham solução pra tudo isso, praticamente sem gastar nada, geralmente reciclando e tendo diferentes hábitos. Hoje, temos a internet que nos auxilia, caso busquemos soluções menos poluentes/dispendiosas.

Cada vez fica mais difícil fazermos dinheiro, mas não nos damos conta de que precisamos também selecionar muito bem com o que vamos gastá-lo. Como JC fala, “dinheiro é energia congelada”, vamos direcioná-lo de forma mais otimizada para suavizar essa tarefa de “ganhar-o-pão-de-cada-dia”.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Homenagem - Louise Bourgeois

"Nascer artista é um privilégio e uma maldição. Privilégio porque quer dizer que você é um favorito, que o que você faz não é completamente sem crédito, nem se deve completamente a você, mas um favor que lhe foi concedido. É um privilégio fantástico ter acesso ao inconsciente. Eu tive de merecer esse privilégio e exercê-lo." (Louise Bourgeois)