
“Após a caminhada na lua, não foi possível mais sustentar o mito religioso que alimentava tais idéias. Graças à nossa visão da ressurreição da Terra, pudemos ver que a Terra e os céus não eram mais divididos, mas que a Terra está nos céus. Não há divisão e todas as noções teológicas baseadas na distinção entre os céus e a Terra ruíram com essa compreensão. Há uma unidade no universo e uma unidade em nossa própria experiência. Não podemos mais buscar uma ordem espiritual fora de nossa própria experiência.”(“Isto és Tu” – JC)
Como explicado acima, a era espacial chegou para romper com muitas tradições e contribuir para o homem renovar sua forma de pensar a vida, tanto em relação a sua presença na Terra como no universo. Algumas pessoas banalizam essa conquista da humanidade, mas isso acontece por não visualizarem que tipo de avanço para nossa mentalidade a mesma trouxe.
A partir da ideia de que “...somos movidos pelo assombro para nossas maiores aventuras”, só podemos renovar nossa capacidade de assombro se conseguirmos mudar, nos renovando a cada momento de virada que a vida nos oferece e não ignorarmos essas chances. O sacrifício de algo estará lá para marcar a relevância de se renascer para uma nova ordem, para uma nova vida.
“A Páscoa não é Páscoa a não ser que nos liberte até mesmo da tradição oferecida por tais festas”.
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