Achei arrojado por parte de Joseph Campbell fazer um paralelo entre o simbolismo da Páscoa e a ida do homem à Lua. Parece muito louco, mas no fundo faz sentido, pelo menos fez para mim. Ele coloca a Páscoa que se inicia com o sacrifício, o qual eleva Jesus a uma “outra vida” através da ressurreição, deixando para trás uma tradição (todo seu legado confrontava a tradição judaica vigente). Essa renovação é bem clara quando Campbell diz “somos intimados a escapar da servidão de nossa antiga tradição”. Assim a Páscoa marca a capacidade do homem de se renovar através da “morte” de elementos passados que impedem sua transcendência. Até aí nenhuma novidade, no fragmento abaixo ele explica um pouco sobre essa associação de ideias:
“Após a caminhada na lua, não foi possível mais sustentar o mito religioso que alimentava tais idéias. Graças à nossa visão da ressurreição da Terra, pudemos ver que a Terra e os céus não eram mais divididos, mas que a Terra está nos céus. Não há divisão e todas as noções teológicas baseadas na distinção entre os céus e a Terra ruíram com essa compreensão. Há uma unidade no universo e uma unidade em nossa própria experiência. Não podemos mais buscar uma ordem espiritual fora de nossa própria experiência.”(“Isto és Tu” – JC)
Como explicado acima, a era espacial chegou para romper com muitas tradições e contribuir para o homem renovar sua forma de pensar a vida, tanto em relação a sua presença na Terra como no universo. Algumas pessoas banalizam essa conquista da humanidade, mas isso acontece por não visualizarem que tipo de avanço para nossa mentalidade a mesma trouxe.
A partir da ideia de que “...somos movidos pelo assombro para nossas maiores aventuras”, só podemos renovar nossa capacidade de assombro se conseguirmos mudar, nos renovando a cada momento de virada que a vida nos oferece e não ignorarmos essas chances. O sacrifício de algo estará lá para marcar a relevância de se renascer para uma nova ordem, para uma nova vida.
“A Páscoa não é Páscoa a não ser que nos liberte até mesmo da tradição oferecida por tais festas”.
“Após a caminhada na lua, não foi possível mais sustentar o mito religioso que alimentava tais idéias. Graças à nossa visão da ressurreição da Terra, pudemos ver que a Terra e os céus não eram mais divididos, mas que a Terra está nos céus. Não há divisão e todas as noções teológicas baseadas na distinção entre os céus e a Terra ruíram com essa compreensão. Há uma unidade no universo e uma unidade em nossa própria experiência. Não podemos mais buscar uma ordem espiritual fora de nossa própria experiência.”(“Isto és Tu” – JC)
Como explicado acima, a era espacial chegou para romper com muitas tradições e contribuir para o homem renovar sua forma de pensar a vida, tanto em relação a sua presença na Terra como no universo. Algumas pessoas banalizam essa conquista da humanidade, mas isso acontece por não visualizarem que tipo de avanço para nossa mentalidade a mesma trouxe.
A partir da ideia de que “...somos movidos pelo assombro para nossas maiores aventuras”, só podemos renovar nossa capacidade de assombro se conseguirmos mudar, nos renovando a cada momento de virada que a vida nos oferece e não ignorarmos essas chances. O sacrifício de algo estará lá para marcar a relevância de se renascer para uma nova ordem, para uma nova vida.
“A Páscoa não é Páscoa a não ser que nos liberte até mesmo da tradição oferecida por tais festas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário