sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ser simples é difícil...


Acredito na simplificação da vida para melhor vivê-la. Essa simplificação começa a se impor de acordo com que a maturidade vai exigindo uma postura mais coerente com o que se pensa. Vai desde modelo de sapatos ( incômodos, nunca mais!) até assuntos mais profundos que comprometem decisões mais abrangentes na vida.
Só que a sociedade não recebe bem a simplicidade, ou seja, temos que coadunar nossa simplificação com algumas demandas que não podemos combater, um exemplo: saber fazer algo profissionalmente é mais importante do que ter um certificado que ateste isso. Mas se quisermos conseguir um emprego em determinada posição, mesmo que saibamos fazer com maestria todas as funções, provavelmente exigirão um diploma de qualquer coisa para poder ser candidato ao cargo.
Entendo que esse tipo de regra se estabelece para que os processos sejam rápidos e não se “perca tempo” em avaliações. Só que na maneira simples de ver a vida não existe perda de tempo, existe fazer o melhor da forma mais justa...
E assim se vive, ora conseguindo ser simples ora complicando junto com todo mundo...fazer o que....

Um comentário:

Ricardo Kersting disse...

Oi Helena
Gostei muito do texto e concordo em grande parte. A dificuldade reside no simples fato de sermos simples. Às vezes não podemos, nem devemos. Em muitos casos é perigoso aplicar a simplicidade pela razão que pode ser confundida com algum defeito, mesmo que seja uma qualidade. Podemos ser tomados como fracos, "simplórios", ignorantes e até despreparados para assumirmos alguma tarefa importante. As aparências mais que engananosas, podem gerar uma descrença em nossa real capacidade. Pode até ser uma boa tática quando não queremos nos envolver até o pescoço em alguma parada ingrata, mas nem sempre temos essa alternativa.
Resumindo minha querida amiga, acho que ser simples não é para qualquer pessoa, pelo menos para aquelas com alguma aspiração nessa estrada.
Beijos.