colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
(Mário Quintana)
2 comentários:
Um menino, quase adolescente, dentro do poeta jamais cresceu.Como uma foto Há muito conservada dentro de um velho livro, acompanhando gerações..Viveu! Mário quintana nunca envelheceu, por nunca deixar de ser esse menino, por nunca deixar de acreditar que a poesia nunca morre, mesmo que o poeta
adormeça.
Helena, que lindos versos de Quintana você despertou em seu blog! São de uma delicadeza profunda e a eles a imagem que vc escolheu, deu ainda mais luz e vida... bjs
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