Creio que a manipulação do comportamento humano nunca foi tão articulado como nos tempos atuais. Em nome de uma felicidade geralmente “vendida” pelos canais comunicativos, voluntariamente as pessoas se dispõem a seguir as tendências comportamentais e de consumo que essa mídia oferece. Verifica-se um alinhamento de formato e conteúdo em jornais, revistas e na televisão trazendo em uníssono quais informações e como as mesmas devem se apresentar ao público.
As informações a que me refiro não são somente as notícias de telejornais, jornais e revistas de cunho político/econômico mas as informações de todos os setores: medicina, psicologia, estética etc. O desenvolvimento de uma crítica ao que se recebe no dia-a-dia deve fazer parte da educação familiar. O difícil em nossa sociedade é que vimos poucas pessoas que conseguem tratar essa avalanche visual e sonora com critério. É tão patente para certos países que já existem escolas na Europa que ensinam a crítica da informação em uma disciplina distinta.
Devemos trabalhar no sentido de minimizarmos os efeitos desse bombardeio, que muitas vezes só podemos combater, restringindo o tempo e o tipo de programa. Outra ferramenta ótima é a internet, nela pode-se procurar a mídia não comercial para ter uma outra versão talvez da mesma notícia para então chegarmos a nossa própria conclusão sobre certos assuntos. Ler somente não é adquirir conhecimento, o conhecimento se faz com o raciocínio sobre o que se lê.
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