terça-feira, 30 de setembro de 2008

Medo, força ...liberdade


"O medo de seu poder é que o mantém no sistema inferior" (Joseph Campbell - Reflexões sobre a Arte de Viver pag. 213)
A incapacidade de fazer ou realizar algo muitas vezes já nasce no meio familiar, onde a criança convive com pessoas frustadas, tolhidas, sem coragem de buscar suas realizações.
Isso é muito sério, dificilmente a escola dará conta de modificar certas idéias sedimentadas de forma tão concreta como o exemplo familiar. De repente se encontra a salvação numa amizade, ou namoro que faça com que essa pessoa venha a conhecer seu poder na liberdade, na ousadia, na transgressão. Você conhece o seu poder?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Uma canção para os homens....

Guerreiro Menino (um Homem Também Chora)

Compositor: Gonzaguinha

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos
É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Last Words - Lin Yutang


“Existe uma lei sobre o ritmo natural que governa nosso corpo desde a infância, passando pela juventude e a velhice, declinando até a morte. Existe uma beleza em envelhecer graciosamente. Uma de minhas citações de mais sucesso foi a que fiz em “Canção de Outono”.

Chega um momento em nossas vidas, como pessoas e como indivíduos, que ficamos plenos pelo espírito do início do outono, cujo verde é misturado ao dourado, a tristeza com a alegria e a esperança com as recordações. Chega um momento em nossas vidas quando a inocência do espírito da primavera é uma recordação e a exuberância do verão uma canção cuja ressonância se mantém suave no ar. Quando visualizamos nossa vida com desprendimento, o problema não é mais como crescer mas como viver verdadeiramente, não é mais como se empenhar e trabalhar mas como gozar os preciosos momentos que temos, não mais como desprender nossa energia mas como conservá-la em preparação para o inverno que se aproxima. A noção de ter chegado a algum lugar, de ter se estabelecido e ter descoberto o que nós queremos. O entendimento de ter conquistado algo, ainda que pouco precioso, comparável com a exuberância do passado mas ainda algo, como uma floresta outonal, em suas pequenas glórias de verão, retendo parte delas e assim perpetuando-as.” (Last Words – autor: Lin Yutang - tradução livre)